2010

Encontrei finalmente fotos boas da camisa usada pelo Jonas em seu centésimo jogo pelo Imortal. Esta camisa foi dada após o jogo ao Piter, que além desta possui diversas outras raridades tanto antigas como atuais. Abaixo as fotos:

Coluna do Quico

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Ontem à noite, o Imortal Tricolor conseguiu uma virada histórica pra cima do melhor time do Brasil. Poucas vezes eu senti tanta emoção assistindo a uma partida do Grêmio. O primeiro tempo foi terrível. Nada deu certo, tomamos um gol de bola parada e outro de contra-ataque após um passe errado no meio-campo. Douglas errava todos os passes, a zaga não se entendia, e mesmo assim, não fosse o goleiro deles, poderíamos ter terminado o primeiro tempo pelo menos com um empate. Mas nada dava certo… Quando o Jonas errou o pênalti eu pensei: “Meu Deus, por que está acontecendo isso com o Grêmio?” Sentado no sofá da sala (pois não consegui ingresso) eu assistia o Tricolor criar chances de todas as maneiras, mas parar no goleiro adversário. Mas veio o intervalo. O decisivo intervalo que tem feito o Grêmio despertar nos últimos jogos em que não vai bem na primeira etapa. Foi assim contra Fluminense e Avaí. “Somos o Grêmio, não desistimos jamais”, eu pensava quando Borges chutava pra descontar o placar. Era o gol que precisávamos. A torcida enlouqueceu, pois sabia que os “guris da vila” iriam sentir a força do Monumental. Logo em seguida o grande centroavante Borges, melhor contratação do Grêmio nos últimos anos, empatou o jogo num lance de oportunismo. Pra quem sai perdendo de 2×0 em casa, chegar ao empate já está de bom tamanho. Não para o Grêmio. O Grêmio Imortal, que tantas vezes conseguiu resultados inexplicáveis, inacreditáveis e espetaculares. Aí entra em ação o Jonas. O mesmo que havia perdido o pênalti no primeiro tempo. Num chutaço de fora da área ele marca o gol da virada que faz tremer o Monumental. Um exemplo de superação. Assim como Douglas, que ao ver o Maylson aquecendo, começou a jogar tudo o que sabe. E tinha mais, Borges estava impossível e marcou seu terceiro gol num leve toque na saída do goleiro. Quatro gols em meia hora. Um número espantoso, que não se consegue todo dia. Adílson foi um gigante em campo, marcando e desarmando como nunca. William Magrão parece estar plenamente recuperado e voltando a ser um grande jogador. Joílson entrou muito bem, mostrando que temos boas peças de reposição. Foi uma pena termos tomado aquele gol no final, mas mesmo assim, saímos vencedores. Vamos com tudo pra Vila Belmiro pra conseguir a classificação. Com certeza será outro grande jogo. Temos que ter todo o cuidado, pois a pressão lá será imensa. Mas como disse o Silas, se o time mantiver o empenho e a dedicação do jogo de ontem, será difícil sermos eliminados. Vamo Tricolor! Queremos a Copa! Só o Grêmio mesmo pra proporcionar tanta alegria ao seu torcedor, que cada vez mais, sente orgulho de ser Gremista.

Imagens: GloboEsporte

Coluna do Quico

Jogo truncado em Goiania
Jogo truncado em Goiania

No jogo de estreia do Imortal no Campeonato Brasileiro, não conseguimos sair do 0x0 contra o Atlético-GO. Descontando o fato de que tivemos muitos reservas em campo, e a falta de entrosamento, até que foi um bom resultado. Victor mais uma vez teve uma grande atuação, salvando o Tricolor em vários lances, principalmente no segundo tempo. Destaque também para Hugo, que acertou um chutaço na trave e por pouco não marcou o gol da vitória. Edilson também teve bom desempenho, apoiando e levando perigo ao ataque, inclusive quase marcou um gol olímpico. Os destaques negativos ficam por conta da expulsão do Ozéia, e da lesão do Neuton, que vinha se firmando na lateral esquerda. Que zica, hein? É o terceiro lateral esquerdo que se machuca em 2010. Pelo jeito, teremos Bruno Collaço na quarta-feira. Joílson, de boa atuação no GREnal, também joga por ali. Eu colocaria o Hugo na lateral, e o Maylson no lugar dele, com três volantes fechando o meio-campo. Já ouvi falar que estão tentando contratar o Paulinho do Novo Hamburgo. Acho interessante dar uma chance a este jogador, que foi muito bem no Gauchão. Voltando ao jogo de quarta (e concordando com o que disse o colega Társis no post anterior), o Grêmio deve ter muito cuidado com a arbitragem, já que o Santos é o “queridinho do Brasil” e de uma hora pra outra, passou a ter o “melhor futebol do mundo”, segundo a imprensa, que sem dúvida, dará total apoio ao time da Vila. Não estou dizendo que eles tem um time ruim, muito pelo contrário, o Tricolor deve ficar atento a movimentação do ataque deles, que é muito rápida. Porém não acho que seja tão difícil assim ganhar deles. O Grêmio tem um bom time e terá que fazer o resultado no jogo de ida, com o apoio da Torcida, pois na Vila Belmiro, todos sabem que é muito complicado. Lembrando que em 2007, eliminamos eles da Libertadores, graças ao gol fora de casa, que será fundamental nesse confronto. Por diversas vezes eliminamos os times da “mídia” e fomos campeões. Pra cima deles Tricolor! Contra tudo e contra todos!

Coluna do Társis

Eu evito escrever sobre temas que não envolvam as camisas do Maior do Sul, mas preciso falar sobre o confronto das semifinais da Copa do Brasil entre Grêmio e Santos. Fica mais honesto comentar algumas teorias antes do confronto.


Meninos da Azenha


A primeira, é que acho que o Santos tem um belo time, basicamente porque tem uma disposição tática que está bem encaixada com jogadores talentosos no ataque. Ninguém se engane, eles estarão em campo contra o Grêmio. Mas não partilho do excesso de otimismo que a imprensa coloca nos “Meninos da Vila”. Não porque sou gremista, mas porque o supertime que alguns cronistas sonham, não existe na prática. Depois, há muito tempo que os jovens deixaram de ser “café-com-leite” no futebol. Pergunte à Neuton, Mário “Fujão” Fernandez, Adilson, Mithyuê, Saimon, Bruno Collaço, Maylson, Bergson…


Futebol vencedor


Preciso deixar claro que para mim beira o ridículo o maniqueísmo que a imprensa forçosamente cunhou entre “futebol força” x “futebol arte”.

Futebol vencedor, sempre vai ter força e técnica,  raça e habilidade.
Futebol bom é o futebol vencedor e para isso é preciso ter ambas as coisas.

No período em que acusavam o Grêmio “jogar feio”,  sobretudo durante a passagem do Felipão pela Azenha, ficava muito nítida a inveja e o bairrismo descarado de muitos elementos da imprensa, sobretudo da imprensa do eixo Rio/São Paulo. O Grêmio desse período tinha jogadores de categoria indiscutível na defesa e no ataque. Não jogava “feio”, nem é era somente um “futebol  força”, era um time encaixado, sem firula, de futebol eficiente, convicto, onde a parte tática fazia sobressair a raça e técnica individual de seus bons jogadores.

Claro que do lado gremista é divertido ser mal, mas o que existe é uma diferença cultural entre a forma de jogar de diversos times em diferentes estados.
O Grêmio tem sua “escola” de pegada, de aplicação na marcação, própria de sua história, quando alguns técnicos que passaram pela Azenha, moldaram e participaram dessa formação, da criação desse estilo de jogo. Isso, aliado à sua disposição cultural e suas origens, fizeram do Grêmio um dos clubes mais vencedores do país.

Verdade que alguns gremistas exploram isso como esteriótipo, as vezes de forma brilhante e hilária, como o grande Peninha.

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O grande confronto do semestre

O Grêmio hoje joga com toque de bola, aplicação tática, tem jogadores de grande técnica, e… marca firme, como deve ser, como é de sua escola. A torcida, compreende isso, exige isso, porque isso faz parte do Grêmio.

Dito isso, prevejo que a disputa Grêmio x Santos deve ser apreciada como uma disputa entre os dois principais times em atividade no país, seja por seus elencos atuais, por suas histórias, ou simplesmente porque ambos os times tem jovens jogadores de qualidade diferenciada.

Não gosto do termo “final antecipada” porque ele é mentiroso, enganador. Uma final nunca é antecipada, ela só termina ao apito final do último jogo.

Gosto de pensar nessa semifinal como o principal jogo do semestre, por tudo o que envolve os dois times, a flauta, suas histórias, a boa trajetória de ambos os times até este momento e até o esteriótipo, nem sempre correto, mas que faz parte da polêmica arte de vender jornais e dar audiência às mesas redondas do país afora. Não é mesmo, Milton Neves?

Para ser o melhor do Brasil

Se o Santos perder, ou o Grêmio, não vejo como depreciar qualquer lado. Não tira o mérito do que ambos fizeram até agora (se bem que, verdade seja dita, pouco se falou sobre o roubo escandaloso contra o Santo André que beneficiou o Santos e lhe deu o título de forma irregular).

Para mim, o Grêmio não vai ser menos, nem o Santos. O Santos joga bem, ao seu estilo. O Grêmio, também. Talvez com vantagem, porque o Grêmio é Copero, ninguém duvida, está ai o retrospecto. Não vai ser a vitória do “futebol força” sobre o “futebol arte” ou vice-versa. Vai ser a vitória do melhor time, do time mais preparado e focado neste confonto.

Espero que vença o melhor.
E claro, que o melhor seja o Grêmio!

(concorda, discorda, falai nos comentários!)

Coluna do Quico

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Apesar da atuação do time ficar abaixo da de domingo passado, o Grêmio soube controlar a partida com inteligência. No final dos 180 minutos, vencemos por 2×1. Apesar de não ter jogado bem, o Imortal só não marcou gol, por que o goleiro rival fez grandes defesas. Rodrigo, Borges, Leandro e o garoto Neuton, simbolizaram bem a Garra do time em campo. A cena de Hugo comemorando com um caixão vermelho, foi marcante. O Silas merece todos os aplausos, pois apesar de chegar sob desconfianças, mostrou todo o seu valor. Agora é comemorar. Lembrando que na quarta-feira, teremos outra decisão pela Copa do Brasil, e apesar de termos vencido o primeiro jogo, não vai ser fácil. Vamos pra cima do Fluminense, em busca do penta na Copa do Brasil, pois a Taça do nosso 36º Campeonato Gaúcho já está no armário!
Parabéns Tricolor! Nada pode ser Maior!