Jogos Inesquecíveis

 

0jogos 582O Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil iniciava a temporada 2002 com o objetivo de conquistar a América. Na primeira fase pegou um grupo com o boliviano Oriente Petrolero, o peruano Cienciano e o paraguaio 12 de Octobre. Após estrear com uma grande vitória contra os bolivianos por 4×2 em Santa Cruz de La Sierra, o Imortal viria para duas partidas seguidas no Monumental. Uma grande chance de garantir antecipadamente a vaga para as oitavas de final. Primeiro uma vitória por 2×0 contra o Cienciano. Em 28 de fevereiro, o Grêmio entrava em campo para enfrentar o Oriente Petrolero mais uma vez.Antes de rolar a bola, o árbitro (cego) constatou que a camisa listrada verde e branco do Petrolero, ficaria parecida com a Tricolor do Grêmio!  Como os bolivianos não haviam trazido um segundo uniforme, o Imortal teve que jogar com a terceira camisa, azul celeste com listras horizontais pretas e brancas. Rodrigo Mendes foi o nome do jogo marcando três gols, assim como no jogo de ida na Bolívia. Ele se tornaria o artilheiro da competição com 10 gols. O destaque vai para o segundo gol marcado pelo atacante Gremista. Fábio Baiano dominou pela direita e deu uma “lambreta” (ou carretilha) no zagueiro boliviano, deixando-o deitado e logo após cruzou para o meio da área quando Rodrigo Mendes concluiu a belíssima jogada. Após descuido da defesa, os bolivianos marcaram dois gols no final do jogo, mas não foram suficientes para apagar a vitória do Imortal, que ali se classificava para a segunda fase de uma Libertadores que só não ganhou porque foi roubado descaradamente na semifinal contra o Olímpia. O time que venceu os bolivianos no 3-5-2: Danrlei; Anderson Polga, Mauro Galvão e Roger; Anderson Lima, Fernando (Claudiomiro), Paulo César T., Zinho (Valdo) e Gilberto; Rodrigo Mendes e Fábio Baiano (Rodrigo Fabri). Técnico: Tite

Abaixo, a reportagem sobre o lance do Fábio Baiano:

http://www.youtube.com/watch?v=ecUDxNNAxoM

Celebridades, Coluna do Társis

Finalmente a espera teve fim.
O novo manto sagrado do Grêmio foi lançado hoje em uma festa que reuniu imprensa, associados do Grêmio e direção.

O lançamento me chamou a atenção pela interação entre torcida, direção, personalidades e jogadores em um excelente trabalho do Marketing tricolor.

O desfile contou com personalidades convidadas como Daniel Bueno, Dani Bolina, Nina Fortini, Larissa Maciel e Sheron Menezes e ainda envolveu os principais jogadores do atual elenco do Grêmio, que um a um, desfilaram apresentando os novos modelos escondidos até o último instante.

Desta vez… valeu a espera!

A nova era Topper começou bem e agradou à equipe do Camisas do Grêmio. Desde a ação de marketing em si, até os modelos propriamente ditos.
São três modelos principais: tricolor, branco e a excelente volta da camisa celeste.

Apresentou um modelo tradicional, coeso e bonito, que honra as tradições do Maior do Sul:  ideal para conquistar o TRI da Libertadores.
Uma análise mais apurada faremos mais tarde. Parabéns à Topper e ao Grêmio e seu Depto. de Marketing. O torcedor é exigente e não espera menos.

Em tempo: reparem nas estrelas que existem como marca d´agua na parte azul da camisa tricolor

As fotos que ilustram o lançamento são de @Oslec1983 e @SaltoAltoFC

2011

Foram apresentados há pouco, ao vivo pela Grêmio TV, os novos uniformes do Grêmio, feitos pela Topper. Alguns destes uniformes já se encontram à venda na Grêmio Mania. Abaixo as fotos:

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Eaí, o que acharam?

Coluna do Will

686Seja por pensamento na Quinta-feira, seja por desleixo ou mesmo por salto alto, o Grêmio ontem definitivamente não foi à Novo Hamburgo enfrentar o time homônimo da cidade (salvo algumas exceções). Porém, fazendo coro àqueles que dizem que “existe hora boa pra perder”, entendo que o jogo de ontem, além de nos dar um choque de realidade, serviu para vermos que algumas coisas precisam ser melhoradas e outras definitivamente abolidas numa hora crucial e que ainda aceita revéses. A meu ver, o jogo de ontem teve 4 utilidades pontuais. São elas:

1ª. O uso de 2 centroavantes de área jogando lado a lado: definitivamente nem André Lima e nem Borges sabem jogar saindo da área para buscar jogo. São atletas terminais, de finalização. Devem ser aqueles que dão o último toque na bola e não os que armam tal ação. O uso de um dos dois fora da sua posição acarretará no sacrifício de qual for o escolhido a sair da área. As vezes quantidade não significa qualidade. 1 centroavante com 5 meio campistas a meu ver cairia melhor no esquema e com as peças que temos.

2º. Rafael Marques é muito mais zagueiro que Paulão. Foram inúmeras as vezes que este último foi driblado ao natural pelos avantes adversários, seja na velocidade, seja nas deficiências técnicas nitidamente expostas. Sem falar nos incansáveis lançamentos que iam nas mãos do goleiro adversário. Já diria um o filósofo que “Errar é humano, insirtir é burrice”. Rafael Marques pode não ser (e realmente não é) um zagueiro que transfira uma confiança suficiente para ser titular da Libertadores (assim como Paulão, que somente é para grupo), mas com certeza, na disputa com aquele está a frente. O bom momento que viveu o “caveirão” no 2º semestre do ano passado parece ter sido somente uma fase. Só não enxerga quem não quer.

3º. Carlos Alberto mostrou que vontade aparentemente não faltará em sua passsagem pelo Grêmio. Não quero cometer o equívoco de avaliá-lo por apenas 90 minutos como vejo muitos comentaristas já afirmando que ele será dono do time, mas as primeiras impressões foram muito boas. Disposição, vontade, inteligência, visão de jogo. Resta saber até quando isso existirá e se este lado determinado não sucumbirá ao já conhecido (e temido) carlos Alberto do Vasco.
4º. Gilson não é lateral para vestir a camisa que já foi de Roger. Aquele que hoje está na beira do gramado auxiliando Portaluppi, deve ter calafrios quando o novo camisa 6 tricolor pega a bola e avança (ou tenta) pra cima dos adversários. Das duas, uma: ou ele perderá a bola de maneira pífia (eu diria dantesca), ou cruzará por fora nas mãos do goleiro. Lúcio (parando de firulas desnecessárias e atento na partida), Bruno Collaço ou mesmo Paulo Odone e AVM: Quem “pegar a 6” primeiro sai jogando.
Foi somente uma partida, eu sei, mas já tenho tal idéia talhada há algum tempo. O Grêmio que entrou em campo ontem possui nítidas falhas, porém nada que não possa ser corrigido. Longe de ter o pessimismo embargado na voz quando digo que nosso time precisa amadurecer para ser campeão da América, mas nitidamente o alerta precisa estar sempre ligado. Ontem perdemos numa hora boa. Tomara que os erros tenham ficado bem explícitos aos olhos de quem precisa vê-los, pois quinta os mesmos não serão mais tolerados.