Coluna do Will

VITÓRIA E LIDERANÇA GERAL

VALERAM PELOS TRÊS PONTOS: Fim de jogo. Vitória e liderança geral. Uma pena não poder acrescentar nesta frase o termo “bom futebol”, pois o Grêmio de ontem, titularíssimo mais uma vez, sofreu com uma equipe retrancada e que abdicou de jogar, não encontrando espaços para desenrolar seu futebol durante grande parcela do jogo. Concordo com Renato quando este diz que a partida de ontem foi um “bom laboratório” para a Libertadores e que é muito mais fácil “destruir do que construir” (profundo isso, não?), mas precisamos atentar para o fato de que “faltou cimento” na obra do “construtor” Grêmio ontem a tarde. Apesar da retranca e das dificuldades impostas pelo adversário, uma equipe postulante ao maior título das Américas, jogando em casa e contra um time de menor porte deve apresentar mais do que apresentou. Três pontos, pt saudações e só. Ainda é pouco.

ADILSON x WILLIAM MAGRÃO: Começa a se acirrar uma bela disputa dentro do time, mais precisamente na 2ª função do meio campo tricolor. O até então titular Adilson vem perdendo espaço para o sempre prestativo William Magrão (pelo menos no gauchão, visto que na Libertadores este está impossibilitado de atuar). Adilson possui muito vigor na marcação e no combate pessoal. Já William Magrão é muito perigoso ofensivamente, agindo por vezes como um “Lúcio” no lado direito e fazendo gols. É uma briga sadia que se desenrola entre ambos. Quem será o titular? O volante tradicional ou o volante moderno? Quem ganha é o Grêmio.

VONTADE: 15 minutos em campo. Uma cabeçada salva milagrosamente pelo goleiro, um chute perigoso após boa jogada individual e movimentação com bons passes. Este foi Carlos Alberto na partida de ontem. O “pseudo-conflito” entre ele e Borges pela cobrança do pênalti está rigorosamente enquadrado nesta determinação e vontade explícita que o camisa 19 tricolor tem de estar bem com a torcida. Ele procura a paz que os gols podem lhe causar, ele quer ser reconhecido junto ao seu torcedor, e isso senhores, isso é louvável. Sou adepto da corrente que defende o meia como jogador a ser constantemente utilizado, pois é um atleta que seguidamente, tanto em jogos como nos treinos, demonstra muita vontade e raça. A titularidade está praticamente descartada, mas com certeza é “um dos” 12ºs jogadores” de Renato. Ah, e só pra constar: Se “hablasse” seria Deus na Azenha.

BRILHA UMA NOVA ESTRELA: Joga fácil este tal Leandro. 5 jogos e 5 gols. Que atacante, Senhores. Rápido e abusado. Parte pra cima dos defensores como se fosse um predador vociferante que busca sua alimentação em presas fáceis. Que atacante, Senhores. Que atacante!!! Do olímpico finalmente emerge um tesouro a ser lapidado. Todos os méritos a Renato que descobriu o atleta, um garoto de ouro que pode ser o pilar de uma grande conquista que está logo ali. Não me canso de dizer: Que atacante, Senhores, Que atacante!

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