Coluna do Quico

Taxa de mortalidade…

671Fazia tempo que eu não escrevia. Resolvi que hoje eu falaria sobre o jogo contra o Juventude. Assistindo a partida, formulava eu um post sobre uma boa vitória Tricolor por 2×1, com grande destaque para o garoto Leandro, que tem tudo para ser titular dentro de pouco tempo. Pois bem, eu escreveria sobre isso, mas o Tricolor que dominava a partida conseguiu entregá-la de bandeja a um Juventude com dez em campo. Primeiro o Leandro perdeu um lance cara a cara com o goleiro. Feito repetido por Borges, que bisonhamente chutou por cima quase da pequena área. Logo após, numa bola espirrada na área Tricolor, Gílson conseguiu o impossível! Cabeceou no ângulo do Victor! Não é de hoje que defendo a saída desse jogador do time. Também não vou julgá-lo só por esse lance, mas acredito que o Bruno Collaço herdará a posição dele. O Grêmio que dominava a partida se abateu de maneira constrangedora, dando confiança à equipe alvi-verde que cresceu no jogo e conquistou a virada num chutaço de fora da área. Só que o time não pode sofrer um apagão desses. Antes disso até, apesar da vitória parcial, o Douglas não vinha bem, e o Gabriel, assim como em Pelotas, parecia desligado. “Ah, mas foi um jogo isolado”, muitos dirão. Só que teremos partidas complicadas pela Libertadores. Com o segundo confronto fora de casa nas fases finais. O time tem que melhorar. Não pode dar bobeira num jogo ganho. Apesar de tudo, quero crer que essa partida (assim como a derrota para o Pelotas no Olímpico nas quartas do returno do ano passado) serviu apenas para constar numa pequena “taxa de mortalidade”, ou seja, em média um jogo por ano em que o Grêmio sofre apagão. Que isso não se repita.

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