Coluna do Will

Vaya con Dios

Ano novo, vida nova.
2010 chegou e o site agora conta com algumas novidades.
Através de mim e de alguns outros companheiros de empreitada, vocês do “CamisasdoGrêmio” terão acesso a crônicas, manifestos, e artigos relacionados ao nosso Imortal.
Desde já me apresento: Chamo-me William Molinos, ou somente Will. Tenho 24 anos bem vividos de pura paixão irradiada ao Grêmio e através de minhas simples palavras pretendo trocar idéias e opiniões acerca de futebol, mais precisamente do Tricolor de Porto Alegre com vocês, caríssimos internautas.
Buenas, já que estou devidamente apresentado vamos ao nosso Grêmio.

É impossível sentar numa mesa de bar, em uma roda de amigos, ou mesmo com a sua namorada para falar do Grêmio neste início de 2010 e não citar o nome de Maxi Lopez.
A conturbada situação criada após as ásperas palavras do Vice de Futebol gremista em relação ao argentino (apesar de eu concordar com o cartola em gênero, número e grau) foram a pá de cal sobre qualquer possibilidade (se ela ainda existisse) de Maxi permanecer em Porto Alegre.
Meira não disse mais que a pura verdade sobre Maxi Lopez. Um bom jogador, importante para o grupo, mas não diferenciado, não um extraclasse. Talvez a forma que ele tenha colocado tais afirmações não soou bem, mas é um equívoco culpá-lo pela ausência de Lopez no plantel.

Presenciamos hoje em dia uma monstruosidade criada pelo mundo do futebol. Uma catástrofe financeira aos clubes. Uma perda imensurável quanto a identidade com os torcedores.
Atualmente, os clubes não possuem mais os jogadores em mãos. Muito pelo contrário, são os jogadores que possuem os clubes. Maxi ao chegar a Porto Alegre deixou claro que “queria fazer uma boa Libertadores e voltar à Europa”. SÓ. Ter jogado o Campeonato Brasileiro e marcado 12 gols já foi um grande lucro ao Grêmio que sabia sim da preferência do jogador pelas terras frias Européias. Pois preferimos nos enganar, acreditando que Porto Alegre seria o quintal de Buenos Aires e assim Maxi pudesse ficar mais alguns anos jogando pelo Imortal.

Isto que ocorre com Maxi não é algo relativo somente ao Grêmio. Vemos casos semelhantes acontecerem pelo país e cada vez mais se proliferar no futebol brasileiro. Adriano no Flamengo já disse que quer ficar no Rubro-negro até a Copa. Amor, gosto pelo Rio, pela torcida que canta e copia as músicas símias? Não, apenas uma vitrine mais expositiva ao técnico Dunga visando uma possível convocação. “Sondou-se” (Delcyr Sonda que me perdoe pelo infame trocadilho) a possível volta de Nilmar ao Inter apenas pra jogar a Libertadores e voltar a Europa. Um contrato inédito de 4 meses. Logicamente pelo amor que ele possui pelo Inter, diria um extraterrestre que não conhece nada sobre o esporte.
O futebol hoje em dia sofre nas mãos dos interesses dos jogadores, dos empresários e pasmem, até das mulheres dos jogadores.
Maxi continuará jogando num Estádio Olímpico, continuará vestindo azul, mas desta vez será bem longe de Porto Alegre.
Roma receberá você e sua modelo particular/contadora de histórias/profissional da felação de braços abertos, Maxi.
Vaya com Diós, Hermano.

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