Coluna do Quico

671Fazia tempo que eu não escrevia. Resolvi que hoje eu falaria sobre o jogo contra o Juventude. Assistindo a partida, formulava eu um post sobre uma boa vitória Tricolor por 2×1, com grande destaque para o garoto Leandro, que tem tudo para ser titular dentro de pouco tempo. Pois bem, eu escreveria sobre isso, mas o Tricolor que dominava a partida conseguiu entregá-la de bandeja a um Juventude com dez em campo. Primeiro o Leandro perdeu um lance cara a cara com o goleiro. Feito repetido por Borges, que bisonhamente chutou por cima quase da pequena área. Logo após, numa bola espirrada na área Tricolor, Gílson conseguiu o impossível! Cabeceou no ângulo do Victor! Não é de hoje que defendo a saída desse jogador do time. Também não vou julgá-lo só por esse lance, mas acredito que o Bruno Collaço herdará a posição dele. O Grêmio que dominava a partida se abateu de maneira constrangedora, dando confiança à equipe alvi-verde que cresceu no jogo e conquistou a virada num chutaço de fora da área. Só que o time não pode sofrer um apagão desses. Antes disso até, apesar da vitória parcial, o Douglas não vinha bem, e o Gabriel, assim como em Pelotas, parecia desligado. “Ah, mas foi um jogo isolado”, muitos dirão. Só que teremos partidas complicadas pela Libertadores. Com o segundo confronto fora de casa nas fases finais. O time tem que melhorar. Não pode dar bobeira num jogo ganho. Apesar de tudo, quero crer que essa partida (assim como a derrota para o Pelotas no Olímpico nas quartas do returno do ano passado) serviu apenas para constar numa pequena “taxa de mortalidade”, ou seja, em média um jogo por ano em que o Grêmio sofre apagão. Que isso não se repita.

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679Jogando em casa, tomando pressão, 2×0 contra. Um ambiente um tanto quanto propício para o Imortal Tricolor aprontar das suas. O time parece que começou o jogo desligado. Carlos Alberto e Gílson não se encaixavam. Gabriel também não estava bem. E o Caxias estava em noite inspirada. Numa bomba em cobrança de falta Itaqui abriu o placar (não lembrou o nosso velho Itaqui contra o Corinthians no Pacaembu em 1998?) e após tabela pela direita Gerley fez 2×0. O goleiro do Caxias fez boas defesas, mas não conseguiu segurar o chute do William Magrão que jogou muito ontem (Adílson que se cuide). Na segunda etapa só deu Tricolor, pressão contra o time grená, que se utilizou da catimba para passar o tempo. Não sou contra catimba, já que todo o time algum dia usufruiu desse método (inclusive o Imortal), mas o que os jogadores do Caxias fizeram é coisa de time pequeno. A cada substituição eles desabavam de dois em dois no gramado. Para bater um tiro de meta era um parto. E no lance da falta que eles ficaram tocando a bola um pro outro? Teve razão o Rodolfo em reagir daquela maneira. O árbitro acertou no tempo acrescentado, que ainda foi pouco. 1×2, 50 minutos, bola espirrada pela esquerda sobra para Rafa Marques que empurra pra rede. ISSO É GRÊMIO! Empatar um jogo perdido e levar a decisão para os pênaltis seria inacreditável. Pois essa palavra não existe no dicionário do Imortal Tricolor. Nos pênaltis alguém deveria ter avisado o André Sangalli que o Grêmio não é o São José, e que dançar sobre a linha não atrapalharia os jogadores Tricolores. E mais: o Grêmio tem Victor, o melhor goleiro do Brasil! Duas defesas magistrais! Coube a Lúcio fechar com chave de ouro uma noite que tinha tudo pra terminar em tragédia. Mas esqueceram que se tratava do Grêmio. Parabéns ao Imortal Tricolor pela conquista do primeiro turno do campeonato Gaúcho.

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  • Jogo difícil, adversário retrancado, mas na Raça o Imortal conquistou a importante vitória contra os peruanos do León.
  • Boa sacada da direção em dar três dias de folga aos jogadores, que estão bastante desgastados com a maratona de jogos.
  • Borges marcou gols nos últimos quatro jogos e, aos poucos vai preenchendo o espaço ocupado por Jonas.
  • Paulão foi vendido. Excelente negócio! O clube lucrou com a venda do jogador, e na minha opinião, melhorará o time com a entrada do Rafa Marques ou do Mário Fernandes.
  • Por fim, o Imortal anunciou nessa semana que negociará direto com a rede globo os direitos de transmissão do campeonato brasileiro. Perguntas:

1- A globo transmitirá para o RS pelo menos metade dos jogos do Grêmio fora de casa no campeonato brasileiro?

2- A direção do Grêmio realmente se importa se os jogos passarão em TV aberta ou pay-per-view?

3- E mais, se porventura Santos e Fluminense forem eliminados na primeira fase da Libertadores, os jogos da Dupla GREnal e do Cruzeiro serão transmitidos para todo o Brasil?…

Resposta para as 3 perguntas: NÃO! O monopólio continuará. Até quando?

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A numeração fixa já está se tornando comum entre alguns clubes brasileiros. E a Topper acertou em cheio ao proporcionar isso ao Imortal Tricolor, já que há tempos os torcedores vem solicitando isso. Na minha opinião, o clube vai vender mais camisetas, pois os ídolos terão identificação com o número da camisa. Acho que a 99 do André Lima será um sucesso. Com uma ressalva: Não se deve abrir espaço para que todos os jogadores escolham seus números, pois isso viraria uma bagunça, com proezas como 77, 82, 87, 65… Na Europa é comum os jogadores usarem os dois últimos algarismos do ano em que nasceram. Eu acho rídiculo. Por isso parabenizo a direção e a Topper, que fizeram uma numeração coerente do 1 ao 38 e concederam o pedido do André Lima. Um ou dois números “altos” (acima do 40) já estaria de bom tamanho. Acho que todos os clubes do campeonato brasileiro deveriam usar esse recurso, pois o mesmo valoriza e muito o certame. Também sou a favor da criação da Liga Brasileira, onde o campeonato seria organizado pelos clubes sem nenhuma intervenção da cbf$. Mas isso já é assunto para outro post. Logo abaixo está a lista com os números dos jogadores (lembrando que na Libertadores o Viçosa usa a 19, o André Lima a 21 e o Carlos Alberto a 22).

1- Victor
2- Gabriel
3- Paulão
4- Rafael Marques
5- Fábio Rochemback
6- Gilson
7- Vinicius Pacheco
8- Adílson
9- Borges
10- Douglas
11- Lúcio
12- Marcelo Grohe
13- Mário Fernandes
14- Vilson
15- Neuton
16- Diego Clementino
17- Fernando
18- Maylson
19- Carlos Alberto
20- Matheus
21- Leandro
23- Bruno Collaço
24- Escudero
25- Rodolfo
26- Saimon
27- Willian Magrão
28- Mateus Magro
29- Júnior Viçosa
30- Busatto
31- Roberson
32- Pessalli
33- Mithyuê
34- Lins
35- Wesley
36- Dener
37- Emerson
38- Edílson
99- André Lima

Jogos Inesquecíveis

 

0jogos 582O Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil iniciava a temporada 2002 com o objetivo de conquistar a América. Na primeira fase pegou um grupo com o boliviano Oriente Petrolero, o peruano Cienciano e o paraguaio 12 de Octobre. Após estrear com uma grande vitória contra os bolivianos por 4×2 em Santa Cruz de La Sierra, o Imortal viria para duas partidas seguidas no Monumental. Uma grande chance de garantir antecipadamente a vaga para as oitavas de final. Primeiro uma vitória por 2×0 contra o Cienciano. Em 28 de fevereiro, o Grêmio entrava em campo para enfrentar o Oriente Petrolero mais uma vez.Antes de rolar a bola, o árbitro (cego) constatou que a camisa listrada verde e branco do Petrolero, ficaria parecida com a Tricolor do Grêmio!  Como os bolivianos não haviam trazido um segundo uniforme, o Imortal teve que jogar com a terceira camisa, azul celeste com listras horizontais pretas e brancas. Rodrigo Mendes foi o nome do jogo marcando três gols, assim como no jogo de ida na Bolívia. Ele se tornaria o artilheiro da competição com 10 gols. O destaque vai para o segundo gol marcado pelo atacante Gremista. Fábio Baiano dominou pela direita e deu uma “lambreta” (ou carretilha) no zagueiro boliviano, deixando-o deitado e logo após cruzou para o meio da área quando Rodrigo Mendes concluiu a belíssima jogada. Após descuido da defesa, os bolivianos marcaram dois gols no final do jogo, mas não foram suficientes para apagar a vitória do Imortal, que ali se classificava para a segunda fase de uma Libertadores que só não ganhou porque foi roubado descaradamente na semifinal contra o Olímpia. O time que venceu os bolivianos no 3-5-2: Danrlei; Anderson Polga, Mauro Galvão e Roger; Anderson Lima, Fernando (Claudiomiro), Paulo César T., Zinho (Valdo) e Gilberto; Rodrigo Mendes e Fábio Baiano (Rodrigo Fabri). Técnico: Tite

Abaixo, a reportagem sobre o lance do Fábio Baiano:

http://www.youtube.com/watch?v=ecUDxNNAxoM