1982

Camisa tricolor 1982 fornecida pela Olympikus feita em sua versão de jogo pela malharia Terres e em sua versão de loja pela malharia Dória. Nas fotos abaixo a número #9 é malharia Terres (de jogo) e a número #5 malharia Dória (de loja). Como eu sei disso? Ambas as fotos foram tiradas por mim, pois se não fossem eu não saberia, pois apesar de nestas haver uma leve diferença na posição do símbolo da Olympikus e no acabamento do escudo do Grêmio isso não era normal, naquela época elas praticamente não tinham um padrão.

Fotos: Diego Bretanha / Acervo Histórico do Grêmio

Curiosidades

Encontrei esse texto na comunidade do Grêmio no Orkut e achei bem interessante para mostrar aos gaylorados alguns fatos que eles não devem ainda ter conhecimento.

**Por que nos chamam de racistas?**

1 – Porque chamamos eles de macacos. PORÉM O QUE NINGUÉM DIVULGA É QUE FORAM ELES QUE INVENTARAM ESSE APELIDO PRA ELES MESMOS, décadas atrás. Enquanto os gremistas cantavam “ah eu sou gaúcho!” os coloridos cantavam “ah eu sou macaco!” e o mascote da torcida organizada deles era um Macaco. Até hoje ainda existe torcida organizada cujo simbolo é um macaco, e até a Torcida Organizada “Ma.Ca.Co” (Massa Cachaceira Colorada). O ponto onde os gremistas passaram a chamar colorados de macacos foi na reforma do Chiqueira-Rio, onde eles tiveram que assistir os jogos por fora do estádio, subindo nas árvores. Além de já serem “ironizados” de macacos devido às várias cópias que sempre faziam de gremistas, desde idéias de criar ou reformar estádio, contratar jogador extrangeiro de tal país, viajar pela América, Europa, etc, tudo logo após o Grêmio fazer primeiro, agora os colorados subiam em árvores também. FOI AÍ QUE OS GREMISTAS COMEÇARAM A CHAMAR OS COLORADOS DE MACACOS. E O APELIDO PEGOU.

2 – Porque mês passado dois gremistas espancaram um PUNK. Isso mesmo, dois gremistas “neonazistas” bateram num PUNK (E O PUNK ERA GREMISTA). Ou seja, apesar de não deixar de ser um ato horrível, é algo completamente desvinculado com o futebol. Se for dizer que os gremistas são os nazistas, tem que dizer que são as vítimas do neo-nazismo também.

3- Porque o Grêmio só foi aceitar negros oficialmente no time nos anos 50. Mas o que eles não falam é que o campo do Grêmio era doado por alemães e estava no contrato que se o Grêmio contratasse jogadores negros, perderia o campo. Aliás, mesmo assim, há fotos de negros no time do Grêmio nos anos 20, 30 e 40. Fotos de negros desde 1925, sendo que o inter só contrataria o primeiro em 1928

Acho que os colorados esquecem que a maior torcida negra do RS é GREMISTA, além de liderar todas as classes sociais (e o clube do povo? sempre em segundo). Podem olhar qualquer pesquisa; outro fato curioso é que o inter nunca teve NENHUM grande ídolo negro com a mesma admiração que os gremistas tiveram com os seus, desde imortalizando na bandeira e hino a fazer pequenas músicas e trapos em suas homenagens. Ano retrasado mesmo tivemos o Andershow (maior ídolo dos últimos anos), e pouco antes o traidor Ronaldinho Gaúcho (que enquanto estava no Grêmio nunca deixou de ser ídolo), e mais pro passado O GRANDE CRAQUE EVERALDO (a estrela única, dourada, da bandeira do Grêmio) e o mestiço Lara (que até entrou no hino do Grêmio). Aliás, o hino do Grêmio foi feito por LUPICÍNIO RODRIGUES (negro).

Agora vem o mais importante:

E outra coisa que eles não divulgam é a história dos Canelas Pretas. No início do futebol profissional no Rio Grande do Sul, negros não jogavam em nenhum time. Então alguns mulatos e negros resolveram montar um time, o Rio-Grandense: elegeram nome, uniforme, tudo bem organizado (era o sonho daqueles mulatos jogarem profissionalmente), durante anos. Mas no dia em que foram tentar se inscrever na Liga, receberam um não porque o futuro “clube do povo” votou contra, impedindo que se criasse o time. O próprio internacional. Isso gerou ódio nas pessoas de cor, que passaram a torcer pro time rival do inter, o Grêmio, e ensinavam os filhos a torcerem pro Tricolor.

Um exemplo foi o Lupicínio Rodrigues, filho daquele que foi presidente do Rio-Grandense. Por isso temos mais torcedores negros torcendo pro Grêmio, como todos já repararam. Então os negros e mulatos formaram uma Liga, a Liga dos Canelas Pretas.

Só uns 20 anos depois (quando o Esporte Club Americano foi derrotado no primeiro amistoso contra um time da Liga dos Canelas Pretas, despertando a atenção para o bom futebol deles) que foram aceitos times com negros. Porém apenas na segunda divisão, sem acesso à primeira. Com o tempo foi-se aceito negros oficialmente em vários clubes. O inter não foi o primeiro time gaúcho a admitir negros, como eles dizem. Muito pelo contrário, houve muitos antes deles. Com as contratações dos negrinhos pelos times gaúchos, a Liga dos Canelas Pretas acabou.
O primeiro negro a jogar no inter foi em 1928, Dirceu Alves, jogando apenas 10 jogos. Mais uns poucos negros pela década de 30. Já o Grêmio teve jogadores negros desde a década de 20, porém não era aberta oficialmente a entrada de negros, principalmente devido à possível perda do campo gremista para os alemães. De 1925 a 1935 o Grêmio teve Adão Lima, por exemplo. Na própria foto do time de Lara vemos vários negros e mulatos:

O gremista NÃO pode ser chamado de racista, de modo como NENHUM outro torcedor de qualquer outro time pode. Como pudemos ver, o tal Clube do Povo tem uma história sujíssima e pouco divulgada. Não queremos incríminá-los nem chamá-los de racistas, queremos apenas que cuidem da própria vida e olhem pra si antes de falar do outro.

A fonte de todo o tópico é:
Memorial do Rio Grande do Sul
http://www.memorial.rs.gov.br/cadernos/futebol.pdf

o livro de Lupicínio Rodrigues


Pesquisa sobre classe social – TOP OF MIND, publicado no site do Grêmio:
http://www.gremio.net/news/view.aspx?id=101&language=0

Fonte: http://www.orkut.com.br/CommMsgs.aspx?cmm=22731&tid=2562046406955375046&kw=racismo+verdade+gremio

Autor: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=11190877438914287785

1996

Em 1996 a Penalty resolveu inovar lançando nosso quarto uniforme. Não sei ao certo o motivo, mas segue abaixo que li no blog Grêmio 1983:

“O caso do Grêmio e Penalty, em 1996 é um exemplo da necessidade e o sucesso das iniciativas de novos lançamentos. Apesar do seu ótimo momento futebolístico, com grandesconquistas, a direção do clube temia pela redução do volume de vendas das camisetas oficiaisapós a saturação do mercado. Então, por uma iniciativa exclusiva do departamento de marketingdo Grêmio, foi lançado um modelo inédito em que as combinações entre calção e camisetaformavam ondulações. A então fornecedora aprovou o modelo e a média de vendas diária nosprimeiros meses de lançamento surpreendeu: 5 mil unidades, o equivalente às médias mensaisdos grandes clubes do futebol do país. (CARDIA, 2004)” (FREDERICO MANDELLI GUARAGNA – A GESTÃO DO MARKETING ESPORTIVO NO FUTEBOL:CASO GRÊMIO FOOT-BALL PORTO-ALEGRENSE).

Essa camisa foi usada em poucos jogos por, nos jogos em que foi usada, ter sido considerada muito azarada, como diz a imagem abaixo tirada do blog Grêmio 1983 que por sua vez tirou da revista Placar.

Segue a maldita:

Obs.: O nome NEGRESCO foi dado pela sua semelhança ao pacote de bolachinhas negresco por quase todos conhecido.

Fotos: Diego Bretanha e Acervo Histórico do Grêmio

Notícias

Time de Celso Roth volta para Porto Alegre com um ponto na bagagem

Souza e Maurício disputam a bola no Maracanã

Ainda não foi dessa vez que o Grêmio encerrou o tabu que perdura desde 27 de outubro de 2006, de não vencer times cariocas no Rio de Janeiro. Mas pelo menos o empate sem gols com o Fluminense no início da noite deste sábado serviu para o time de Celso Roth aumentar a diferença para os vice-líderes Cruzeiro e Palmeiras. O líder Grêmio agora soma 49 pontos, contra 43 dos adversários mais próximos.

Tomando como referência os primeiros 15 minutos da partida no Maracanã, poderia se imaginar que o Grêmio encerraria fácil o tabu de sete jogos sem vitória no Rio de Janeiro – e a última havia sido justamente sobre o Flu. O Grêmio tinha mais volume de jogo, tomava as principais ações da partida. Mas não havia conclusões a gol – de ambas equipes. Além disso, Tcheco foi quem mais se apresentou para abastecer Marcel. Souza pouco apareceu, mas foi dele o primeiro chute da partida, aos 34 do primeiro tempo e quando o time de Celso Roth já sofria pressão do Flu.

E nessa iniciativa do time das Laranjeiras, quem apareceu mais uma vez foi Victor. O camisa 1 do Grêmio fez duas grandes defesas e evitou que o jogo fosse para o intervalo com vantagem do time da casa. Primeiro, Washington girou sobre Léo aos 38 minutos e da pequena área manda um chute rasteiro. Victor caiu firme com a bola nas mãos. Depois, em uma cobrança de escanteio, o mesmo Washington concluiu de novo na pequena área. A bola carimbou a trave e o goleiro tirou de canela em cima da linha.

Pouco mudou no panorama da partida, à exceção dos chutes a gol. O meia Souza, que ganhou a condição de titular há pouco tempo, fez sua mais discreta apresentação com a camisa do Grêmio e foi substituído por Orteman no decorrer da etapa final. O uruguaio deu novo gás ao meio-campo tricolor. Somando também as entradas de Soares e André Luis – Willian Magrão e Marcel saíram, respectivamente – o Grêmio conseguiu dar um calor no Flu. Mas nada além disso.

Orteman lamentou que o time não tenha conseguido a vitória no Maracanã:

– Uma pena, agora vencer em casa passou a ser mais do que obrigação – disse, em bom portunhol.

Na próxima rodada, o Grêmio vai receber o Goiás no Estádio Olímpico. O jogo está marcado para as 18h20min de sábado. Para quem não lembra, o Goiás foi uma das vítimas do Tricolor. A equipe de Roth aplicou 3 a 0 em pleno Serra Dourada. No dia seguinte, o time fica de olho no confronto entre Cruzeiro e Palmeiras, no Mineirão.

CLICRBS

FLUMINENSE (0) GRÊMIO (0)
Diego, Thiago Silva, Luiz Alberto e Roger; Fabinho (Somália), Maurício, Conca, Everton Santos (Alan) e Junior Cesar; Maicon (Tartá) e Washington Victor, Léo, Pereira e Réver; Paulo Sérgio, Rafael Carioca, Willian Magrão (Soares), Tcheco e Hélder; Souza (Orteman) e Marcel (André Luís)
Técnico: Cuca Técnico: Celso Roth
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Assistentes: Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN) e Ivan Bohn (PR)
Cartões amarelos: Everton Santos (Fluminense), Soares e Hélder (Grêmio)
Cartão vermelho: Washington (Fluminense)

Fonte: ClicRBS